quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Star Wars II - O Ataque dos Clones

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O Episódio II: Ataque dos Clones (Star Wars – Episode II: Attack of the Clones. Estados Unidos, 2002), é a parte em que o jovem cavaleiro jedi Anakin Skywalker (o candense Hayden Christensen) começa a flertar com o lado negro da força, ao mesmo tempo em que contraria os votos de sua ordem e corteja a senadora Padmé Amidala (Natalie Portman). Deste imbróglio e que sairão os irmãos Luke Skywalker e Leia e o império maligno de Darth Vader.




Trinta e oito anos depois do lançamento do primeiro Star Wars (ou episódio IV), os fãs da saga espacial voltam ao delírio com um novo capítulo de uma nova trilogia: O Despertar da Força. A Disney depois que devorou a Lucas Films, pretende reviver o sucesso de um filme que revolucionou o modo de fazer cinema; Alguns chegam a decretar que o cinema passou a ter duas fases; antes e depois de Guerra nas Estrelas.

George Lucas sempre foi uma pessoa inquieta. Quando jovem, seu pai queria que ele assumisse os negócios que a família mantinha de forma humilde na Califórnia. Mas ele sonhava em ser piloto de corridas, que deixava seu pai contrariado. Talvez por isso depois de acidente que quase o matou, não aguentado a pressão, fez as malas e deixou sua casa com uma meta na cabeça, ficar milionário antes dos trinta anos. Como um cara muito criativo, e percebendo que ser piloto de corrida não o levaria a nada, como seu pai dizia, imaginou que no cinema poderia chegar ao seu objetivo. Começou a estudar cinema na faculdade da Califórnia e mais tarde conseguiu um estágio no estúdio da Warner Brothers. Lá com apoio e proteção de seu padrinho Francis Ford “O Poderoso Chefão” Coppola, escreveu e dirigiu a impressionante ficção científica (“THX-1138”). Em seguida chamou a atenção com outro filme “Loucuras de Verão”.

Com o sucesso de seus primeiros filmes sentiu que estava pronto para nova empreitada e com o roteiro da aventura espacial debaixo dos braços começou a percorrer os estúdios em busca de financiamento. Dois deles lhe deram um grande e sonoro não, pois achavam uma loucura levar fantasias espaciais que mais se viam em histórias em quadrinhos, para o cinema, que nos anos 70 vivia um clima de cinismo e desencanto, recorrendo à violência, desastres e exploração do sexo. Só quem topou se arriscar foi estúdio Fox, mas mesmo assim vetou praticamente quase todas as ideias “revolucionárias e caras” de George Lucas que um dia declarou: “só consegui realizar 25% das minhas pretensões com Fox, quando realizamos o primeiro Star Wars”, mesmo assim o projeto consumiu o trabalho de 900 pessoas e o valor de 9,5 milhões de dólares.

George Lucas querendo colher a opinião de seus pares, convidou um pequeno grupo e realizou uma premier. No final da exibição, exceto um deles, declararam que o filme conseguiria nada nas telonas, no máximo empataria com os investimentos feitos. Acharam a película muito primária. No entanto, o que se viu depois da estreia nos cinemas foi um estrondoso sucesso. As pessoas saiam das salas maravilhadas com tudo que tinham visto. George Lucas fez com que o cinema reencontrasse o seu habitat natural: No fundo das consciências, as batalhas intergalácticas recriavam as ações de guerra de John Wayne, as lutas de espadas de Erol Flynn e os tiroteios dos saloons do velho oeste americano, que com a inocência de Star Wars haviam sidos resgatados.

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Outro fato descoberto foi o tipo de público que a fita atraía; crianças e adolescentes. Isto revelava outro ponto da estratégia de marketing de George Lucas, que inventou o termo “blockbuster”, que serve para designar filmes concebidos para faturar milhões de dólares e propiciar licenciamentos de “centenas” produtos, uma imensa parafernália de camisetas, jogos, revistas e bugigangas lançadas no mercado com ligação com o tema do filme (adolescentes são avidos a consumir este tipo de coisa). Vende-se tudo com a marca Star Wars. A Fox lucrou muito mais com merchandising, do que o próprio filme. Foi então que os amigos de George Lucas, que achavam que ele tinha ficado maluco quando simplesmente abriu mão do seu cachê – que seria de 500 000 dólares – por participação no merchandising perceberam que na verdade ele era um homem de visão e com isto se tornou uma das figuras mais bem sucedidas no mundo cinematográfico.

Star Wars, Uma Nova Esperança rendeu mais duas continuações; O Império Contra-ataca e o Retorno de Jedi que encerraria a aventura. Mas como os fãs ansiavam por mais, George Lucas, só teve uma saída, escrever sobre o que aconteceu antes das três aventuras até o surgimento de Darth Vader e as fantásticas batalhas contra os heróis Luke Skywalker, Leia, Han Solo e os robôs C-3PO e R2-D2. Desta forma, para dar lógica as sequências, renumerou os filmes; os já existentes passaram a ser denominados episódios IV, V e VI. Os novos seriam nomeados como Episódio I - A Ameaça Fantasma, Episódio II – A Guerra dos Clones e Episódio III – A Vingança dos Sith, que acontecem trinta anos antes da primeira trilogia.

Apesar de que agente falou mais de George Lucas, o vídeo em destaque é o Episódio II – A Guerra dos Clones, por enquanto e ainda disponível no Youtube. O Ataque de clones recebeu críticas pesadas, pois sem o amor-ódio de Han Solo e Leia, sem a voz sinistra de Darth Vader e o seu traje samurai espacial a saga assumiu um tom sério e engessado, onde a tarefa de descontração caiu sobre os simpáticos robôs C-3PO e R2-D2. O que salvou o filme é que fã de Guerra nas Estrelas, sempre será o seu fã, isto é, um sucesso.


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Genêro
  • Ficção Científica – EUA - 2002

  • Direção
  • George Lucas

  • Elenco
  • Ewan McGregor ...................... Obi-Wan Kenobi
  • Hayden Christensen ............... Anakin Skywalker
  • Natalie Portman ..................... Padmé Amidala
  • Samuel L. Jackson ................ Mace Windu

  • Referências
  • Wikipedia Star Wars II: Ataque dos Clones
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