sexta-feira, 21 de novembro de 2014

A volta de Freddie Mercury e do Queen

Queen Forever

Queen Forever. Coletânea marca a volta da banda de rock Queen.

Lançado em 11 de novembro de 2014, o novo álbum da banda Queen, apresenta faixas inéditas esquecidas com vocais originais de Freddie Mercury com participação do baixista John Deacon. Este é o primeiro álbum do Queen a apresentar material inédito de Mercury (falecido em 1991) e Deacon (que se aposentou do mundo da música em 1997), desde o último álbum lançado do Queen, "Made in Haven".




Brian May disse que a maioria do material vem dos anos 80, quando a banda Queen estava em plena atividade. O álbum mistura material velho com novo, contendo três canções inéditas.

O resto do pacote reúne uma coleção de sucessos clássicos do Queen, impecavelmente montado por May e Roger Taylor, que produz um efeito de frescor, como tivessem sido feito ontem. Queen Forever está disponível em duas versões; uma em um único CD com 20 faixas e outra em um conjunto de dois CD’s estendida, com 36 faixas, que celebra a trajetória musical extraordinária de uma das maiores bandas de rock do mundo.

As faixas inéditas.

queen
Queen - Formação original

There Must Be More to Life Than This” (a mais aguardada que exibe o dueto entre Freddie Mercury e Michael Jackson), teve origem em uma canção escrita por Mercury durante as sessões do álbum Queen, Hot Space. Naquela época a música não foi concluída. Em uma visita de Mercury ao estúdio particular de Michael Jackson em Los Angeles, ele gravou os vocais de Jackson da canção inacabada. Houve uma nova tentativa de incluí-la no álbum The Works, de 1984, mas novamente não foi concluída. Um ano depois, uma versão da música do próprio Freddie, surgiu em seu álbum solo de estreia de 1985, “Mr. Bad Guy”.

Na nova versão desta poderosa balada, funde os vocais distintos originais do Queen com destaque para Mercury e Jackson, produzido e remixado por Robbie Williams e William Orbit. Orbit diz que foi fenomenal trabalhar com esta música; parecia que os espíritos de Freddie e Michael estavam presente no estúdio cantando ao vivo, “um frio na espinha” diz.

Talvez a maior revelação de Queen forever, é a composição de Brian May, “Let Me In Your Heart Again”. A canção foi gravada pela primeira vez pelo Queen para o álbum The Works, mas não foi concluída a tempo e permaneceu esquecida desde então. Esta canção teve origem na mesma idade de ouro das canções “Radio Ga Ga” e “I Want To Break Free”. Esta canção emocionante finalmente chega até nós, quase 30 anos após Freddie empregar a sua voz, que recebeu uma nova roupagem de guitarra e backing vocals de Brian e Roger.

Freddie Mercury
Freddie Mercury

A terceira nova faixa, “Love Kills”, foi composta por Freddie Mercury e o famoso alemão produtor/compositor Giorgio Moroder para a trilha sonora para versão do filme mudo clássico de 1927 Metropolis, do cineasta Fritz Lang, que Moroder teve a ideia de refazê-lo em 1984, desta vez, com uma trilha sonora roqueira para acompanhar o clássico da ficção científica com várias artistas. A canção se tornou conhecida, um pouco antes deste lançamento. Em 2014, os remanescentes do Queen, Brian may e Roger Taylor se juntaram com o cantor americano Adam Lambert e iniciaram uma Turnê de concertos em todo o mundo, onde um dos momentos memoráveis é a versão acústica de “Love Kills”.

Esta nova versão de estúdio, traz a parceria Queen-Freddie moldada no mesmo estilo original da banda com novas gravações de guitarras e bateria produzidas por May e Taylor, tornando-se uma gloriosa vitrine para uma das performances mais carregada de adrenalina de Freddie

As velhas canções que vão ficar para sempre na memória.

As novas canções do Queen são empacotadas como um delicioso sanduíche, com os sucessos clássicos como a favorita dos fãs “Nevermore”, uma canção de Freddie Mercury incluído no álbum Queen II, o primeiro a ser gravado em estúdio próprio. Do mesmo ano vem a dramática “In The Lap Of The Gods… Revisited”. No outro extremo, vem o otimista single, “You’re My Best Friend”, escrito pelo baixista John Deacon, exibindo o lado mais pop do Queen, tanto que tornou-se um Top 10 na Inglaterra e Top 20 nos Estados Unidos. O álbum ainda contempla a faixa “Long Away”, a única do Queen que apresenta Brian May nos vocais e ainda “Drowse” que inclui um desempenho raro de Roger Taylor na guitarra.

A voz do Queen
A voz do Queen
Queen Forever, não se esqueceu dos sucessos que mantiveram nos primeiros lugares nas paradas de sucessos de todo o mundo como a melodia de sabor gospel “Somebody To Love”, a canção rockabilly pop exuberante “Crazy Little Ting Called Love”.

Apesar da diversidade ao tocar rock, gospel, baladas acústicas, rock’n’roll (Elvis), experimentando o funk, hard rock, soul e pop puro, o Queen sempre usou sua maneira inconfundível de fazer música. Nestas aventuras musicais bem sucedidas, a banda utilizou sintetizadores, pela primeira vez em 1980 em “Play The Game”, Freddie cantou em espanhol em 1982 no sucesso “Las Palavras de Amor”, e chegando em 1986 com “One Year Of Love”.

O álbum é completado por os últimos movimentos do Queen; em 1991 o sucesso “These Are The Days Of Our Lives” e 1995 de “Too Much Love Will Kill You”, juntamente com a pungente “A Winter’s Tale”.

Queen Forever? Para sempre? Quem pode dizer?

Ouça no Rdio a versão CD com 36 faixas

Queen Forever, não serve apenas como vitrine para novas gravações exclusivas, mas também uma homenagem duradoura para as realizações musicais de John Deacon, Brian May, Roger Taylor e do grande Freddie Mercury (falecido em 24 de novembro de 1991), cujo talento singular podemos novamente nos maravilhar com a chegada dessas faixas inéditas.

Queen Forever. Para sempre? Quem pode dizer? Mas, por agora, podemos estar certos de que esta coleção altamente gratificante de um novo Queen, raro e talentoso, mais do que serve para manter o lugar indiscutível da banda na história da música e é certo para ganhar um lugar premiado em coleções de música por um longo tempo e longo tempo. Para sempre.

#queen


Leia o texto original em PR Newswire

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